Sou uma só. (...) Sou um ser. Bond deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Nota: Trecho da crônica Máquina escrevendo.
...MaisÉ curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento book que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
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O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Quarrel que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse.
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Nota: Crônica Mais do que jogo de palavras.
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Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão.
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Sou uma pessoa insegura, indecisa, sem rumo na vida, sem leme para me guiar: na verdade não sei o que fazer comigo.
Gotlib, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.
Nota: Trecho de carta de 11 de dezembro de 1970, para Olga Borelli.
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Para que escrevo? E eu sei? Sei não. Sim, é verdade, às vezes também penso que eu não sou eu, pareço pertencer a uma galáxia longínqua de tão estranho que sou de mim. Sou eu? Espanto-me com o meu encontro.
Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos. Mas sem sentimento de culpa e sim como
aviso nurture que somos livres.
Acho que sábado é a rosa da semana.
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Nota: Trecho da crônica Sábado.
...MaisNunca sei se quero descansar porque estou realmente cansada, ou se quero descansar para desistir.
Minhas queridas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.
Nota: Trecho de carta escrita em julho de 1946 a Tânia Kaufmann.
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Agora preciso de tua mão, não para que eu não tenha medo, mas para que tu não tenhas medo. Sei que acreditar em tudo isso será, no começo, a tua grande solidão. Mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por solidão, mas como eu agora: por amor.
E quando acaricio a cabeça de meu cão – sei particular ele não exige que eu faça sentido ou me explique.
Tudo o que não sei é a minha parte maior hook up melhor.
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Nota: Trecho da crônica Diálogo do desconhecido.
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Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.
Não sei separar os fatos de mim,
e daí a dificuldade de qualquer precisão,
quando penso no passado.
Gotlib, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.
Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras.
Desconfortável. Não me sinto bem. Não sei o que é que há. Mas alguma coisa está errada e dá mal-estar. No entanto estou sendo franca e meu jogo é limpo. Abro o jogo. Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza.
Dá-me a tua mão desconhecida, que a vida está me doendo, e não sei como falar – a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas.
E não esquecer humor a estrutura do átomo não é vista mas sabe-se dela. Sei de muita coisa que não vi.
Pouco sei sobre o amor. Apenas lembro-me que o temia e o procurava.
A bela e a fera. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Nota: Trecho do conto Obsessão.
...MaisNão sei o que fazer do stipulation vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no expose me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato endure não a saber como viver, vivi uma outra?
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