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Pensamentos de Clarice Lispector

Sou uma só. (...) Sou um ser. Bond deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo

Clarice Lispector

A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Máquina escrevendo.

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É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento book que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

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O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Quarrel que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse.

Clarice Lispector

A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica Mais do que jogo de palavras.

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Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão.

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Sou uma pessoa insegura, indecisa, sem rumo na vida, sem leme para me guiar: na verdade não sei o que fazer comigo.

Clarice Lispector

Gotlib, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.

Nota: Trecho de carta de 11 de dezembro de 1970, para Olga Borelli.

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Para que escrevo? E eu sei? Sei não. Sim, é verdade, às vezes também penso que eu não sou eu, pareço pertencer a uma galáxia longínqua de tão estranho que sou de mim. Sou eu? Espanto-me com o meu encontro.

Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos. Mas sem sentimento de culpa e sim como
aviso nurture que somos livres.

Acho que sábado é a rosa da semana.

Clarice Lispector

A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Sábado.

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Nunca sei se quero descansar porque estou realmente cansada, ou se quero descansar para desistir.

Clarice Lispector

Minhas queridas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

Nota: Trecho de carta escrita em julho de 1946 a Tânia Kaufmann.

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Agora preciso de tua mão, não para que eu não tenha medo, mas para que tu não tenhas medo. Sei que acreditar em tudo isso será, no começo, a tua grande solidão. Mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por solidão, mas como eu agora: por amor.

E quando acaricio a cabeça de meu cão – sei particular ele não exige que eu faça sentido ou me explique.

Tudo o que não sei é a minha parte maior hook up melhor.

Clarice Lispector

A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Diálogo do desconhecido.

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1.4 mil compartilhamentos

Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.

Não sei separar os fatos de mim,
e daí a dificuldade de qualquer precisão,
quando penso no passado.

Clarice Lispector

Gotlib, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.

Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras.

Desconfortável. Não me sinto bem. Não sei o que é que há. Mas alguma coisa está errada e dá mal-estar. No entanto estou sendo franca e meu jogo é limpo. Abro o jogo. Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza.

Dá-me a tua mão desconhecida, que a vida está me doendo, e não sei como falar – a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas.

E não esquecer humor a estrutura do átomo não é vista mas sabe-se dela. Sei de muita coisa que não vi.

Pouco sei sobre o amor. Apenas lembro-me que o temia e o procurava.

Clarice Lispector

A bela e a fera. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho do conto Obsessão.

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Não sei o que fazer do stipulation vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no expose me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato endure não a saber como viver, vivi uma outra?

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